quinta-feira, 6 de março de 2014

E quando crescemos...

A impressão que nós dá é que as palavras simplesmente fugiram,
Parece que o cotidiano conturbado tirou nossa poesia de escrever,
Declamar,
Expressar os sentidos em frases montadas,
Que apesar de montadas traduzem nossa alma em dado momento.

São tantas coisas a dizer,
Tantos sentimentos e emoções conturbados entre si,
E que agora nem colocados para fora podem ser  por que perdemos a poesia.

Não a sensibilidade,
Mais sim a capacidade de juntar tudo, letra por letra até que esse alfabeto se acabe em um texto que não foi criado por ti,
Mas arrancado dos seus sentidos,demonstrando nossa humanidade.

Pode ser que até tenhamos perdido a humanidade...
Ou a parte poética dela.

E o pior de tudo é que depois que a raiva passa fica a magoa,
A tristeza se faz inquilina e quando ela passa as lagrimas secam, o nó sai da garganta, o vazio do peito é coberto e nem ao menos tivemos a chance de descreve-lo,
Por que perdemos a poesia...

Um comentário:

  1. Não seis e perdemos a poesia, ou se perdemos a sensibilidade de enxergar as coisas, sim, pois, se voce olhar bem para tudo que está a seu redor, tudo pode ser poesia, tudo pode ser musicado, Hermeto Pascoal fez uma orquestra só com sapos, então, como eu disse, não perdemos a poesia, perdemos aquela boa vontade de parar, analisar, reparar e sentir, não por culpa nossa, mas, por culpa deste mundo louco que hoje vivemos para mostrar que ainda existe poesia aqui vai

    Você é uma doce menina
    Que me encanta até quando anda
    Seu jeito doce me fascina
    Eu te adoro, doce Amanda

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