segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Mulherzinha... ser ou não ser? Eis a questão!

Desde sempre nós mulheres fomos criadas para sermos extremos...
Ou é 8 ou 80 e na maioria das vezes acabamos sendo 800 para dar conta do recado...
Porém, durante anos escolhemos um lado para nos identificarmos...um rotulo, uma cara tipica daquilo que é imposto ao sexo feminino.
Antigamente ou se era a dona de casa super dedicada e subordinada ao marido ou então estávamos fadadas a sermos para a sociedade a solteirona mal amada da família.
Já de uns anos para cá, na era moderna, os extremos são outros.
Hoje ou a mulher é inteligente, estudiosa, engajada em causas sociais, politicas e etc ou é fútil, sem nenhum conteúdo, extremamente vaidosa  e sem ter a minima noção do que se passa ao redor.
A sociedade em geral construiu essas imagens e "não há espaço para um meio termo"!???...
Claro, durante muito  tempo em função de nossos preconceitos internos existiu  essa divisão, ou seja...

ou você, mulher, era isso:
ou isso:
Nunca fui uma "feminista radical" de declarar guerra a beleza feminina e considerar que as mulheres deveriam tornar-se inteligentes ao ponto de achar os homens desnecessários para humanidade, mas durante um bom tempo pelo fato de gostar de estudar perdi as contas de quantas vezes rejeitei um tutorial de maquiagem ou deixei de ler um artigo sobre aquela tendencia da moda por julgar algo" fútil demais" para alguém que queria ganhar o mundo através da educação...
É minha amiga, mas o tempo passa e você descobre a necessidade de se sentir bem.
Não para agradar os outros, mas para atender a suas próprias necessidades femininas...
Depois disso passei a refletir  sobre o papel da mulher perante a sociedade e então descobri que para estar em evidencia não precisa ser isso ou aquilo, precisa apenas ser, apenas existir.
 Um mulher para ser mulher não tem que queimar seus soutiens, não precisa declarar guerra a dieta e deixar de se preocupar com o corpo.
Gostar de cozinhar, chorar em filmes tristes, assumir a TPM e  ser submissa no sexo não te torna menos mulher que as outras.
Hoje em dia as mulheres são muito mais do que a "nerd sem sal e sem açúcar" ou a "gostosa que é melhor de boca fechada".
Podemos viver no caos e levar na bolsa aquele batom vermelho.
E isso não porque o mundo é das mulheres, mas por que o mundo é de QUALQUER SER HUMANO.
As garotas da "era tecnológica" podem ser muito mais que bem sucedidas nos negócios e nas relações familiares.
 Podemos ser o que quisermos.
E os rótulos??
Não obrigada, eles já se renderam a nós a muito tempo  ... :P



quinta-feira, 6 de março de 2014

E quando crescemos...

A impressão que nós dá é que as palavras simplesmente fugiram,
Parece que o cotidiano conturbado tirou nossa poesia de escrever,
Declamar,
Expressar os sentidos em frases montadas,
Que apesar de montadas traduzem nossa alma em dado momento.

São tantas coisas a dizer,
Tantos sentimentos e emoções conturbados entre si,
E que agora nem colocados para fora podem ser  por que perdemos a poesia.

Não a sensibilidade,
Mais sim a capacidade de juntar tudo, letra por letra até que esse alfabeto se acabe em um texto que não foi criado por ti,
Mas arrancado dos seus sentidos,demonstrando nossa humanidade.

Pode ser que até tenhamos perdido a humanidade...
Ou a parte poética dela.

E o pior de tudo é que depois que a raiva passa fica a magoa,
A tristeza se faz inquilina e quando ela passa as lagrimas secam, o nó sai da garganta, o vazio do peito é coberto e nem ao menos tivemos a chance de descreve-lo,
Por que perdemos a poesia...